>>Nos dias de hoje, se alguém quisesse fazer um jogo para o Atari 2600 e
>>colocá-lo num cartucho, vocês acham que seria fácil vender?
>
>Entre colecionadores do Atari2600, sim, com certeza, mas
>acho que a molecada de hoje (ó quem fala, eu e meus 21 anos...)
>está mais centrada em polígonos texturizados.
Além disso o dificuldade maior não é fazer o cartuchos fisicamente masa
programação dos jogos do Atari. Como vcs sabem ele é de 1977 e tem algumas
peculiaridades no circuito de vídeo comandado pelo famoso chip Stella
(6526). Uma das grandes dificuldades reside no fato de que o "refresh"
vertical tem que ser feito por software e no tempo exato caso contrário a
imagem sofre problemas. Sincronizar a quantidade de clocks nas instruções
assembler com o tempo exato do retraço de vídeo não é tarefa das mais
animadoras, mas também não é impossível já que o povo fazia...Acho que
também é questão de "pegar as manhas"...
>Não se esse seria um problema também, mas como uma pessoa
>comum iniciaria a produção (em série) de um cartucho
>de Atari hoje em dia? Essa eu gostaria muito de saber...
Em tese basta vc conseguir um gravador de EPROMs, mandar injetar as
caixinhas plásticas e mandar fazer as placas de circuito impresso.
Os cartuchos de Atari, até 4Kb, são bem simples, só tem a EPROM no cartucho
e um circuito inversor. O problema começa no cartuchos de 8Kb pra cima, pq
ai tem que se implementar um sistema de chaveamento dos bancos de memória e
este sistema é um pouco diferente para cada fabricante (como a Parker
Brothers e Tigervision) embora a maioria use um sistema "padrão" por assim
dizer.
Desculpem-me se eu fui excessivamente técnico mas como eu gosto de
eletrônica e de Atari já viu... :-))
[]´s
Eduardo Luccas
Recebida em Wed 26 Jan 2000 - 06:54:31 BRST