> > >com um psicologo, que meteu o pau no videogame,
> > >e' aquele velho papo, que so desperta competição e violencia etc....
> > >que nao faz bem para as crianças, mostraram imagens de jogos de f1, e
Houve uma época que a origem do mal, da violência e outros tormentos da
vida humana era o gibi (histórias em quadrinhos). Uma orda de psicólogos de
plantão se levantou para dizer aos pais: cuidado, afastem seus filhos das
HQ. e qual foi o resultado? Hoje HQ recebeu seu merecido status de arte.
Façamos uma analogia: o uso do automóvel nem sempre é pacífico. Há pessoas
que se transformam ao volante. Acidentes de automóvel matam mais por ano que
o total de soldados americanos mortos no Vietnã. Devemos banir os automóveis
da sociedade? claro que não. Muito mais pessoas dirigem todos os dias e
nunca comem a mais singela infração. E todos sabemos as emoções que o
automóvel é capaz de despertar: violência, competição, prazer... O
automóvel, as HQ e o videogame são instrumentos em nossas mãos. Os culpados
somos nós! não esses objetos. Eles são apenas instrumentos usados para o bem
ou para o mal. Nos escolhemos o uso. Enquanto certos psicólogos perdem tempo
com essas bobagens a verdadeira fonte da violência continua desafiando todas
as leis do bom senso: a fome, crianças abandonadas pelas esquinas, pobreza,
falta de educação, má distribuição de renda. Tudo isso fruto de nosso
egoeismo, não dos videogames!
> >Sobre despertar competição, eu concordo plenamente - e aí é que está a
> >graça! Qual seria a graça de jogos multiplayer (seja 2 players ou quantos
> >mais estiverem jogando) se não ouvesse competição? :)
Eu tenho uma sugestão para que a competividade seja erradicada do
planeta: vamos todos ficar bem quietinhos, como se fôssemos uns musguinhos
ou outro funguinho qualquer, aí quem sabe...
Mais uma vez, não é a competição em sí, mas, sim, como competimos é que
vai fazer diferença.
Jorge Braga
Recebida em Sat 14 Oct 2000 - 11:32:38 BRST