Hoje estava lendo a introducao de um livro (Dominando o Commodore Amiga -
Luiz Fernandes de Moraes) onde o autor fale de algo que parece ter marcado a
sua adolescencia e que talvez tenha sido o sentimento de muitos daqui (como
eu), pelo menos com os mais velhos, onde ele diz:
"...Era interessante ver como um simples eletrodomestico chegava ao estagio
de amigo, um companheiro de verdade para seu usuário. O micro preenchia as
horas de solidao das pessoas e se prestava a acelerar a produtividade de
empresas, que ate entao, tinham a informacao como um objetivo distante.
Muitos jovens amadureceram tendo ao seu lado um microcomputador considerado
quase como uma pessoa da familia e muitas se ressentiram das horas de
aparente abandono, causadas por aquele ser de aspecto estranho que se
comportava como sendo "a outra". Hoje quando voltamos nossas lembrancas para
esse passado tão recente e o analisamos com cautela e honestidade, somos
forcados a reconhecer que o envolvimento com o micro nunca foi desprovido de
paixao: triste daquele que negar... "
Bom... eu não nego isso :-)
Giovane
Recebida em Sun 03 Dec 2000 - 15:51:55 BRST