Pessoal, sei que isso foge aos interesses primários da lista, mas tendo em vista que o assunto estava rolando, vejam vocês alguns trechos de uma
grande reportagem que saiu no jornal "O Dia" de hoje, falando justamente sobre o sexo nos bailes.
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Crianças geradas nos bailes são os filhos do trem
Segundo uma moradora de Paquetá, essa foi a principal atração de um baile realizado na ilha, em fevereiro, antes do Carnaval. "As moças ficavam
dançando, só de calcinha, e os rapazes passavam a mão nelas", contou.
Os MCs Gê e Velhinho disseram que as meninas deliram quando o DJ solta o refrão: "Embola ns rabiola até deixar de barriga. Depois de nove meses,
vou dar linha na pipa". "Elas vão pro baile pensando em transar", afirmam Gê e Velhinho.
O estudante de Medicina José Renato Zuardi disse que assistiu ao parto de uma menina que contou ter engravidado num baile. "Ela disse que a
criança era filha do trem e que foi para o baile sem calcinha, transou com vários rapazes e, por isso, não sabia quem era o pai". O parto foi realizado
na Santa Casa de Misericórdia."
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Depoimentos
Elizabeth, 17 anos, estudante:
"Fiquei grávida depois de uma transa num baile na quadra do Morro do Juramento. Estou com cinco meses de gravidez e não sei quem é o pai do
bebê. Não me importo com isso. Fiquei com três caras nesse dia e sabia que corria esse risco. Apesar da insistência de minha mãe ainda não procurei
um médico. Tenho medo de estar com Aids. Estava um pouco bêbada naquele dia, pegando fogo e louca para transar. Tirei a calcinha logo depois
que sai de casa".
Janaína, 18 anos, estudante:
"Quando saio de casa, apesar do policiamento da minha mãe, já vou sem calcinha. Fico louca com eles dançando. Depois levo um para o canto para
transar. Se ele demorar a se decidir, parto para a iniciativa e seguro logo seu pênis. Eles não agüentam e me levam para o canto, de ladinho vou até o
céu. Por isso estou grávida de três meses, não sei quem é o pai. Até hoje não fui fazer o exame pré-natal".
Patrícia, moradora de Paquetá:
"Estavam acontecendo bailes funk sem problemas no Paquetá Iate Clube. Mas quando anunciaram a Gaiola das Popozudas, nós ficamos chocados.
Duas meninas ficavam dançando só de calcinha no palco. Teve uma hora que os jovens subiram e começaram a passar a mão nelas. No local tinham
crianças de até nove anos. Além disso, vi um menino, que tinha essa idade, completamente bêbado e com um copo de cerveja na mão".
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É isso aí, pessoas... esses são trechos das reportagens de Carmélio Dias, Francisco Édson Alves, Nelson Carlos de Souza e Pedro Motta Lima, tirados
da edição de hoje do jornal O Dia.
[]s
Thiago
Recebida em Sat 10 Mar 2001 - 17:42:35 BRT