O outro lado da coisa tb é válido lembrar...
Meu avô é relativamente novo. Novo que eu digo é por dentro. Sempre
que sai alguma "novidade" ele quer saber, quer pesquisar, e, na década de
80, era quem me levava pros fliperamas. Ele sempre vinha com aquela desculpa
de que "era pra levar o neto dele pra passear", acabavamos passando no
fliperama e jogando. Eu costumava dividir as "vidas" dos jogos com ele,
principalmente em "Galagas", "Moon Crestas" e "Donkey Kongs" da vida.
Jogamos muito. Isso eu devia ter uns 5 ou 6 anos.
Aí eu fui crescendo, e quem comprou um Atari pra casa foi o meu pai.
Ele não se ligava muito nessas coisas, tipo, jogava meia horinha por dia e
tava beleza. Mas meu avô tava lá. Aniversário meu ou do meu irmão, Natal, a
gente sempre ganhava dele cartuchos de videogame. E ele sempre queria vir
jogar com a gente. E jogava !!!
Com o Master System e com o Nintendo foi a mesma coisa. A partir
daí, eu já tinha meus 16-17 anos e fiquei um pouco mais distanciado dos
videogames.
Vcs devem estar pensando "E o véio?"...
... bem, eu tenho um primo que é 5 anos mais novo que ele. Esse
primo ganhou um SNES e um Genesis...
meu avô dava as fitas pra ele e ficava lá pra jogar tb !
Ou seja, ele sempre dava um jeito de jogar videogame, seja conosco
ou com qualquer outra pessoa! Mas ele tinha uma BAITA vergonha, que ele
superou.
Hoje, no computador DELE do escritório (Ele é advogado há quase 30
anos em Campinas-SP), tem versões de Galaga, Xevious, e outras coisas que
ELE me pediu pra instalar. Ele joga nos intervalos, ou quando não tem mais o
que fazer. Os outros advogados não entendem, mas como ele é o dono do
escritório... ces´t là vie !!!
[]s
Filipe
Recebida em Mon 12 Mar 2001 - 15:38:28 BRT