O texto da doce-e-sempre-bela Cyntia acabou inspirando mais gente ! :-) O
Schroeder é o bendito que meu deu de presente um controle de Atari 2600
funcionando redondinho.
Muriloq
-Meu Deus! O que é isso?
Tudo treme em volta e Gustavo se lembra da mãe de seu amigo chileno
dizendo que era inexplicável o porque das edificações brasileiras
permanecerem em pé.
-Com esse material no primeiro terremoto vai tudo para o chão (não
consigo imitar seu sotaque nem em pensamento)!
-Aqui não tem terremoto não dona Lea- eu dizia- nem areia movediça ou
vulcões, pra dizer a verdade o nosso único desastre natural é o ACM.
Me borrava de rir dessa afirmação.Eu sou assim, acho graça de mim mesmo.
Sou um cômico narcisista incuravel. Mas agora estou sério e estupefato com o
cenário que se me apresenta. Está tudo desabado e por todos os lados pode-se
ouvir gritos de socorro. As pessoas clamam por ajuda soterradas num
labirinto de escombros e de repente eu entendo o que devo fazer.
Chego na beira do buraco, respiro fundo. Uma última checada nos ítens,
não devo ser preciptado, tudo está aqui do jeito que tem que ser. Posso
ouvir os clamores sofridos ficando mais fracos. A situação é desesperadora
mas, como dizia o meu pai:
-Filho não tem situação nesse mundo que umas bananas de dinamite, um bom
par de hélices na mochila e um capacete laser não resolva.
Um em-nome-do-pai, Foo Fighters no walkman e... There goes my H.E.R.O.!
Watch him as he goes!...
Gustavo (Schroeder) o mais fodão de todos os tempos em H.E.R.O. o jogo mais
fodão de todos os tempos (ou seja, eu sou o mais fodão dos fodões). Que
tempo bacana aquele que, como a Cyntia bem disse, tinha cheiro de Coca-Cola.
PS: postem mais prosa com inspiracao videogamistica pois eu sempre me
perguntei que tipo de historias as pessas criariam nessas condicoes.
Recebida em Sun 29 Sep 2002 - 01:40:41 BRT