>Não deve ser tão diferente um jogo de supercharger de um cartucho real.
>Comparando o código de máquina deve dar pra descobrir as diferenças.
...
Ah cara tem diferenças sim.
Náo se esqueça que o Supercharger é RAM e o programa pode alterar durante o
jogo algumas posições de memória, coisa impossível de ser feita nos
cartuchos comuns, que são ROMs.
Além disso o SC tem um esquema de bank switching diferente, ele divide em4
bancos de 2 Kb, sendo que o primeiro é a ROM interna (o "firmware") e os
outros 3 são RAMs. Um esquema legal é que ele permite jogos "multiload": da
pra carregar mais partes dos jogos e continuar, preservando uma outra parte
da memória (com as variáveis do jogo, por exemplo).
Mas atenção, vejam, esse esquema só é válido para o SC original da
Starpath. Uma coisa que devem entender, e que muita gente confunde, é que
os supercharges brasileiros funcionam de maneira totalmente diferente: ele
"emulam" um cartucho convencional, apenas que os dados vem do K7 e são
colocando na RAM, que depois de carregado passa a se comportar como uma ROM
(os pinos de /WR da RAM são bloqueados e pra apagar o conteúdo só
desligando) exatamente igual aos cartucho convencionais. Pessoalmente eu
acho mais interessante isso pq permite jogar os jogos comuns, q tem em
maior quantidade.
[]'s
Eduardo Luccas
Recebida em Mon 02 Dec 2002 - 04:18:49 BRST