>> Eu não tenho o referido livro mas em compensação eu tenho o manualde
>> manutenção do Apple II (um "livrinho" de mais de 300 páginas... :-D),
>> o qual aliás está a disposição para quem quiser cópias.
> É um que tem uma maçã dentro de um gabinete de Apple?
Não tenho absoluta certeza mas acho que é sim.
>> Porém o TK tem algumas "nuances" que o Apple não tem. Por exemplo: a
>> borda (BORDER).
> Para efeito de geração de imagem na tela da TV, os dois cct são
>incrivelmente semelhantes. Na internet tem um livro para download, o "TS
>2068 TECHNICAL MANUAL". Dê uma lida na página 42 desse manual. Em seguida
...
>vertical.
Eu tenho esse manual, o seu irmão gentilmente me cedeu.
>>A borda do TK parece ser uma "entidade" completamente
...
>> parametros INK, PAPER, INVERSE e FLASH "independentes".
> Você tem razão. Dentro da ULA há um registro para receber o bytede
...
>endereços de vídeo, veremos melhor o funcionamento da borda.
Sim. Mas acho que a parte de atributos de cor é até mais fácil, pq são
somente 768 bytes !!!
...
>> as "famosas" 2 linhas de caracteres (16 pixels) da parte "de baixo".
> As duas linhas finais de caracteres (8 linhas de TV cada) da tela são
>restritas para o acesso do basic. É uma restrição de software. Via linguagém
>de máquina o acesso é possível. Essas duas linhas de caracteres são uma
>construção do software e não do hardware de geração de endereços de video.
Tem razão Braga. A tela é 100% manipulável em linguagem de máquina.É que a
gente se acostuma tanto com as duas linhas que acaba associando como algo
"diferente".
>> Essa "misturada" toda que me confunde um pouco... preciso entender um
>> pouco mais como funciona...
>
> O mais difícil de entender é a finalidade da divisão ternária da tela. E
>aí sim, veremos que o hardware é o suporte principal dessa característica
>intrincada do TK. Mas com calma ... (obs: ainda estou tentando entender
>:>(()
É mesmo !!!
O sistema usado no TK é realmente bem curioso. Acho que o "tio" Clive pode
nos responder... eheheheh
Eu tb não entendi ainda a razão para tal, mas posso supor que seja ou para
simplificar o hardware ou por motivos de sincronismo de vídeo, retraço etc.
>> Mais uma vez, sempre que começamos a analisar o hardware do
>> Spectrum/TK fica evidente a genialidade do "tio" Clive...
> Na minha opnião, devemos analisar o hardware do TK tentando entender
>quais critérios o "tio" Clive teria adotado. Por exemplo, será que ele
>queria um micro barato, acessível ao povão? que uso foi projetado paraele?
>jogos, iniciação à informática? teria que ter cores? que resolução? e o
>projeto, seguiria o modelo acadêmico ou se permitiria soluções hetorodoxas?
Eu penso que o principal objetivo do "tio" Clive foi disponibilizar um
micro com o máximo de recursos (na época) ao mesmo tempo com um custo mais
acessível. Aliás, acho que esse sempre foi o objetivo da Sinclair Research.
Na época micro com cor, som, "alta resolução" era sinônimo de coisacara.
Outros podem ver o Spectrum como um "avanço" do ZX 81, resolvendo as falhas
mais "gritantes", por assim dizer, do modelo anterior: falta de cor, som,
boa resolução, BASIC mais rápido e com multiplos comandos por linha,
operação com K7 confiável, processamento de vídeo independente do
processador central.
Por isso, analisando os "truques" usados no Spectrum (como a jogada da ULA
cortar o clock do Z-80 por exemplo, ausência de buffers nas linhas de
endereço) e a própria concepção da ULA (chip dedicado com todas as funções
"embutidas") me faz pensar que o objetivo era mesmo de baratear sem perder
recursos. Acho que ele conseguiu.
>> Poderíamos convidá-lo a ser membro do nosso clube, o que acham ???
>> :-))
>
> É uma boa idéia!
>P.S.: Depois que der uma reciclada nos cct de geração de endereços de vídeo
>do Apple e do TK, me vise.
Sim. Apenas me de um tempo pra organizar as coisas aqui e analisar com calma.
[]'s
Eduardo Luccas
Recebida em Tue 10 Oct 2000 - 08:03:19 BRST