Mandou bem, carcamano! :P
Mas discordo de você em um aspecto: A culpa é principalmente das classes baixas sim. Se elas não tivessem adotado essa titica como "imagem" e
mídia não tivesse apelado tanto, hoje isso não teria se espalhado como uma praga. Por que vc não vê 10 novas bandas de heavy metal melódico
pipocando por aí todos os fins de semana nos programas do gugu e do faustão??? Porque as massas são burras, ou foram emburrecidas e
acomodadas a ouvir lixo. Garanto que não têm cultura para entender e gostar das letras de um Stratovarius, por exemplo. É mais fácil rir feito um idiota
"mexendo o popozão" a gostar das letras "com jeitão de D&D" do Rhapsody (Algalord Chronicles RULES!).
[]s
Thiago
"Caio Soares de Souza" <solvalou_at_a...> wrote on 09/03/01 02:28:46:
>>
>>BELEZA de texto. É disso que eu gosto.
>>
>>Só uma coisa... a culpa não é só das classes baixas. É das classes
>>médias/altas. É dos ditos "roqueiros" que ouvem essa música dando risada.
>>Acham ruim mas OUVEM do mesmo jeito. Consomem a música.
>>
>>Eu acho esse tipo de música nojento, horrível, de mau gosto, e musicalmente
>>falando é NULO. E falam que "roqueiro" que é do demônio...
>>
>>Eu já estou preparado pra dar um tapa na cara da próxima mina que cantar a
>>música do tapinha pra mim.
>>
>>----- Original Message -----
>>From: "MMB Gamer" <blue flame_at_b...>
>>To: "canal 3" <canal3_at_yahoogroups.com>
>>Sent: Friday, March 09, 2001 2:23 AM
>>Subject: [CANAL 3] (OFF TOPIC) anti-funk ou anti depravação?
>>
>>
>> Aeh galera do Canal 3... Beleza??
>> Ahn... esse texto que eu mandei pra vocês não tem NADA a ver com
>>video-games... mas eu achei ele tão interessante que eu queria compartilhar
>>com alguém! Recebi via E-Mail de uma amiga minha...
>>
>>A Bandeirantes vai lançar um programa semanal com duas horas de duração
>>dedicado ao funk. Isso, claro, até o "Tigrão", a mente por trás do
>>"movimento funk", ser domesticado, ou seja, botar um terninho e gravar uma
>>babinha pra novela das oito da Globo.
>> O "Tigrão", aliás, deu uma elucidativa entrevista pra revista VIP de
>>Março.
>> Eu digo elucidativa, pois ele dissipa a nuvem de ignorância (por uma
>>parte do público) que encobria alguns aspectos do "movimento funk" e dá
>>motivos para a
>> análise seguinte:
>>
>> Vejamos: em determinado trecho da entrevista, o Tigrão diz:
>> "As pessoas gostam desse erotismo. E se você analisar, as letras nem
>>são tão pesadas.
>> Elas têm duplo sentido, até porque o público infantil ouve funk e gosta
>>muito".
>>
>> Muitas coisas interessantes nessas sentenças! Então vamos por partes:
>> "...se você analisar, as letras nem são tão pesadas...".
>>
>> Eu analisei e ele está certo... Note-se a leveza de termos na letra do
>>funk "Máquina de
>> Sexo":
>> "Máquina de sexo, eu transo igual a um animal/A Chatuba de Mesquita do
>>bonde do
>> sexo anal/ Chatuba come cu e depois come xereca/ Ranca cabaço, é o
>>bonde dos
>> careca"?
>>
>> SEM COMENTÄRIOS diante da leveza....
>>
>> Depois ele afirma: "Elas têm duplo sentido...".
>> Procurei demais e não achei o duplo sentido no funk "Barraco III":
>> "Me chama de cachorra, que eu faço au-au/Me chama de gatinha, que eu
>>faço
>> miau/Goza na cara, goza na boca/goza onde quiser".
>>
>> Ah, deixa ver se eu entendi.... ! "Goza na cara" é porque o cara ficava
>>tirando sarro da
>> menina pelas costas. Aí ela diz "Goza na cara!". Que coisa... !
>>
>> Vem mais na entrevista do Tigrão: "...até porque o público infantil
>>ouve funk".
>> Eis uma grande verdade e a preocupação do Tigrão se justifica.
>> Certamente, foi pensando nas crianças que o garoto Jonathan, de 7 anos
>>(ele mal tem
>> coordenação motora para reproduzir a coreografia) foi incentivado a
>>gravar o funk
>> "Jonathan II", de edificante letra:
>> "De segunda a sexta, esporro na escola/Sábado e domingo, eu solto pipa
>>e jogo
>> bola/Mas eu já
>> estou crescendo com muita emoção/E eu já vou pegar um filé com
>>popozão".
>>
>> Gente !!! 7 anos!!! 7 anos!!!
>> Então, vamos lá, repetir o discurso de dez em cada dez apresentadores
>>de programas
>> femininos e de auditório: todo mundo junto, um, dois, três e já:
>> "A malícia está na cabeça do adulto, a criança só quer se divertir.
>>Onde já se viu, se
>> preocupar com uma coisa dessas. Das crianças que passam fome na rua
>>ninguém fala
>> nada...".
>> Aplausos entusiasmados e urros de apoio, por parte do auditório
>>alienado.
>>
>> É bom que se diga que as crianças que passam fome nas ruas são um
>>sério problema
>> social, cuja resolução deve ser uma das prioridades máximas de qualquer
>>governo
>> (detalhe sem importância: os funks da moda não passam nem perto dessa
>>questão).
>> Mas, já que é um problema do governo, a gente não tem nada com isso,
>>não é
>> mesmo? Então vamos dar risada e incentivar o moleque de 7 anos (sete
>>anos!!! ) a
>> "pegar um filé com popozão".
>> Isso é que é uma infância saudável ??? Isto é o fim do mundo!!
>>
>> E pensar que eu perdi tanto tempo assistindo "Sítio do Pica-Pau
>>Amarelo" e ouvindo
>> aqueles discos da "Turma do Balão Mágico" e me divertindo com "Vila
>>Sésamo"!
>> Ao invés disso, eu podia estar por aí, transando umas cachorras....
>> Enquanto a gente dá risada, a molecada vai crescendo com a certeza de
>>que mulher
>> não passa de uma bunda e um par de peitos siliconados, que gosta de ser
>>chamada de
>> cachorra e que acha que só um tapinha não dói.
>> Se "só um tapinha não dói", o primeiro deveria ser dado no popozão
>>dos tigrinhos e
>> cachorrinhas que curtem essas coisas absurdas. Depois a gente não
>>entende e se
>> pergunta o motivo do aumento dos índices de violência contra a mulher ,
>>criminalidade
>> infantil, etc...
>> Será que não é óbvio?
>> Você, cadela...ops... quero dizer, mulher que está lendo isso,
>>levante-se e lute!
>> Não seja uma cachorra ou popozuda a mais!
>> Um tapinha dói, dói sim! E pode doer para sempre!
>> Exija respeito antes que nós, homens, acreditemos que é isso mesmo que
>>vocês
>> querem.
>> Deponham as Xuxas, Carlas Perez, Feiticeiras, Tiazinhas, Enfermeiras,
>>Internéticas,
>> Vampiras, Fernandinhas e Vanessinhas... Pikachus de seus reinados de
>>miséria
>> intelectual!
>> Conto com vocês para dar dignidade as mulheres e salvar esta infeliz
>>geração de
>> crianças dos dias atuais!
>> E lembrem-se sempre da pertinente frase de Oscar Wilde:
>> " Todo crime é vulgar, assim como toda vulgaridade é criminosa "
>>
>>
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Recebida em Sat 10 Mar 2001 - 03:58:45 BRT